Na Itália de 1939, Guido Orefice (Benigni) muda-se para a cidade de Arezzo para aí abrir uma livraria. Fica maravilhado pelo primeira mulher com que se cruza, uma professora chamada Dora (Braschi), com a qual se vai encontrando das formas mais invulgares, primeiro casualmente, depois propositadamente. O regime fascista vai interromper a harmonia que entretanto se instala na vida de Guido, judeu, que é levado com o filho para um campo de concentração. Determinado a poupar o pequeno Giosué (Cantarini) ao horror da situação, elabora uma complicada justificação, que vai adaptando à medida das necessidades, e que consiste sumariamente em convencê-lo que se trata tudo de uma brincadeira, e que os soldados Alemães estão apenas a fazer o papel de pessoas que gritam muito e são muito maus.
Para além do Prémio Especial do Júri em Cannes, que levou o realizador a atirar-se para os pés de Martin Scorsese, e dos inúmeros reconhecimentos em festivais de cinema, provavelmente não irá sair dos prémios da academia Americana de mãos a abanar, não se pondo totalmente de parte a hipótese de uma nomeação para o melhor filme.
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