A equipa de Jorge Costa apenas garantia a subida em caso de vitória (U. Leiria e Santa Clara também venceram) e o golo que permitiu que a festa fosse feita já hoje pelos algarvios surgiu a 14 minutos do final, por intermédio de Toe, quando a equipa de Olhão se encontrava reduzida a 10 jogadores.No final do encontro, o relvado do estádio do Gondomar pintou-se de vermelho e preto. Jogadores e dirigentes do clube algarvio iniciaram a festa que já se alastra por toda a cidade de Olhão. Jorge Costa, treinador do Olhanense, atribuiu o mérito da subida “principalmente aos jogadores”, que “em todos os campos” mostraram “uma filosofia de jogo” que fez o clube acreditar na subida. O jogo acabou por ser “sofrido como os outros”, mas a “realização de um sonho” acabou por se tornar “realidade”.“O apoio dos adeptos foi crescendo com as vitórias” de um “clube histórico que merece a subida”, enfatizou o treinador. Na próxima temporada, Jorge Costa espera “continuar”, mas para isso alerta que é necessário que surjam os “apoios necessários” para “melhorar algumas coisas”. Apesar de afirmar que tem “vontade de continuar”, o treinador deixou um recado: “Se o presidente não tiver vontade, a minha não vale de nada.”E José Isidoro Sousa, presidente do clube, era um dos mais emocionados. Disse ser “difícil descrever a emoção” que sentia e realçou o “trabalho de todos” na promoção do clube. O médio Rui Duarte considerou a subida “sofrida” de um “grupo com qualidade e personalidade”. “Queríamos ser campeões e conseguimos”, concluiu.
Diogo e Francisco
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