O autor lança um olhar terno à arte da dádiva e ao conceito de amor incondicional no seu profundo e tocante livro infantil “A árvore generosa”. É a história sobre a relação de um menino e uma árvore. Dar ao menino tudo o que ele quer é o que faz a árvore feliz, algo que se prolonga pela vida do menino. Primeiramente, a árvore é o sítio para o rapaz brincar e comer maçãs, mais tarde é fonte de material para construir uma casa e ainda mais tarde o seu tronco serve para fazer um barco. Chegado à velhice e depois de usar tudo o que árvore tinha para dar, o que sobra é um toco. No entanto, tudo o que ele necessita nesta fase da sua vida é um sítio para se sentar e descansar, algo que um velho toco pode oferecer. As ilustrações de Silverstein são aparentemente simples – desenhos que deixam as páginas com bastante espaço em branco – cada uma demonstra a subtileza da emoção e mudança que é ao mesmo tempo cativante e básica. A perda gradual das partes da árvore é uma mensagem visual bastante forte. Na fase em que da árvore não sobra nada a não ser um toco, a ilustração acompanha na perfeição as palavras “E a árvore ficou feliz... mas não muito”. “A árvore generosa” pode ser lida e relida, pois a sua mensagem irá com certeza mudar à medida que o seu leitor cresce. Um livro que irá marcar crianças durante gerações e gerações.
Comovedora e agridoce história da desinteressada amizade de uma árvore por um ser humano. Desde a sua infância, o menino joga às escondidas com a árvore, balança-se nos seus ramos, come as suas maçãs, passando pela adolescência, quando grava no seu tronco um coração, pela maturidade em que corta os seus ramos para fazer uma casa e finalmente a velhice, que fecha o ciclo vital, onde a árvore, que se sentia feliz em troca de nada, já lhe tinha dado tudo...
A história de Shel Silverstein toca tanto crianças como adultos com as suas mensagens de generosidade e partilha.
A história de Shel Silverstein toca tanto crianças como adultos com as suas mensagens de generosidade e partilha.
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