Navegar é preciso. Também pela rota das palavras. Elas nos levam onde nós nem sabemos que podemos chegar, mas podemos. Elas, as palavras, levam-nos pela mão, a descobrir não apenas o mundo conhecido, mas também o mundo que está continuamente à espera que o descubram: muitas vezes ao nosso lado, muitas vezes dentro de nós próprios. Aqui as palavras libertar-se-ão de quem as escreveu e "correrão mundo" à sua vontade.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
CARNAVAL
O Carnaval quase desapareceu da Europa, onde já teve grande importância em vários lugares. O Carnaval português, que foi exportado para as antigas colónias, em especial para o Brasil (por volta de 1723), e sempre teve características bem diferentes do de outros países da Europa, sendo reconhecido até mesmo por autores portugueses como uma festa cujas características principais eram a porcaria
O Carnaval de antigamente não era como hoje um desfile de corsos e meninas a dançar, como no Carnaval brasileiro. (Não nos podemos esquecer que na altura do Carnaval, no Brasil é Verão, mas cá não é.)
As pessoas mascaravam-se, pregavam partidas. Faziam "assaltos", que era ir ter com alguém em especial (de que se gosta - ou não -).
No Carnaval cada terra tinha o seu rei, o Rei Momo, que também tem uma rainha. A corte tem vários ministros (a fingirem que estão sempre bêbedos) e imensas "matrafonas", que são homens vestidos de forma ridícula ou de mulher.
Normalmente há zés-pereiras que acompanham e animam o desfile, a tocar bombo, ou "tropas fandangas" também a tocar e a fazer disparates. Aparecem gigantones e outros disfarces.
Hoje em dia Portugal ainda tem Carnavais com muita força e tradição: Ovar, Torres Vedras, Alcobaça, Loulé... E muitos mais, pois por todo o lado se brinca e se organizam festejos e bailes de Carnaval.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário